Resenha: A 5ª Onda – Mar Infinito

A 5ª Onda – Mar Infinito.

Cassie Sullivan e seus amigos sobreviveram às quatro ondas de destruição provocadas pelos Outros. Agora, com a raça humana quase exterminada e a 5ª Onda encobrindo a Terra, os sobreviventes devem escolher: encarar o inverno e esperar o retorno de Evan Walker ou partir à procura de abrigo antes que o inimigo os alcance. Porque o próximo ataque é mais do que possível – ele é inevitável. Os homens ainda não viram as profundezas até onde os Outros podem descer nem os Outros viram a que alturas a humanidade pode se erguer. Esta é a derradeira batalha entre vida e morte, esperança e desespero, amor e ódio.

O livro continua onde o primeiro termina. A fuga de Cassie, Ben, Sam e os demais, que graças a ajuda de Evan conseguiram sair da Base Militar comandada por Vosch. O problema é que a 5ª onda está muito próxima de acontecer e nenhum dos sobreviventes sabe como será.

A única vantagem que eles têm é Evan Walker, a despeito de toda a desconfiança dos “soldados” Zumbi, Especialista e companheiros, incluindo Sam, ou “Nugget”, irmão de Cassie.

De alguma forma Evan conseguiu escapar e sobreviver ao ataque na Base, e mesmo ferido conseguiu chegar até onde estavam os fugitivos. Cassie continua tendo emoções conflitantes em relação ao rapaz, não sabe se confia, ou se está apenas se deixando levar pelo que sente.

Acontece que Evan Walker não está sozinho, existem mais silenciadores e esses não estão para brincadeira. Não são como Walker. Eles matam sem dó. E nossos heróis vão encarar um deles.

Especialista, ou Marika (seu verdadeiro nome), resolve sair e procurar as cavernas, com o intuito de constatar se são mais seguros do que as casas onde eles passam. Em sua viagem ela é seguida por Tea Cup e as duas não sabem o que vão passar e nem o que as espera do lado de fora.

Em meio à discussão na convivência dos jovens, eles ficam sabendo o verdadeiro motivo pelos quais os “Outros” se apoderam das crianças e ficam horrorizados.

É nesse clima que o livro se sustenta, em algum suspense e situações que coloca o leitor em dúvida do que está realmente acontecendo. A pergunta é sempre: por que os alienígenas não acabaram logo com toda a raça humana?

Também neste livro saberemos o motivo dos silenciadores serem mortais. São aprimorados. Quase super-heróis. Como vencer alguém que tem a visão aprimorada, olfato melhor que os de animais, uma audição super afinada e resistência a quase tudo?

A resposta, em parte, está nessa sequência, mas no desenrolar do último livro da série é que teremos a certeza do plano dos “Outros”.

Não confie em ninguém. Alien ou humano.

Antonio Henrique Fernandes

Resenhista em parceria