Resenha #Elevador 16

Estamos em 2017.Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra. Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que passaria a uma distancia segura. E todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer...Mas não podiam estar mais enganados. No dia em que o planeta estaria mais visível, enquanto todo mundo se preparava para observar o fenômeno a olho nu, um grupo seguia para um compromisso chato: trabalhar num sábado na empresa de processamento de dados, pois estavam com muitos projetos atrasados.Na hora do almoço, 16 pessoas entram no elevador... mas ele pára entre dois andares. As comunicações não funcionam, nem alarmes, nem celulares, ninguém aparece para ajudar. E eles não sabem que, em todo o mundo, algo muito estranho aconteceu. Em poucos segundos, 10 pessoas caem num surto coletivo, como que desmaiadas. Entre o desespero, tentativas de busca por ajuda, um deles começa a abrir os olhos, mas eram olhos vazios, olhos do mal...Este livro conta uma história que ocorre no exato momento em que o nosso mundo se transforma. Traz personagens que vivem o intenso evento cósmico que mudaria a Terra para sempre. 

Autor: Rodrigo de Oliveira 

Páginas: 60

Editora: Faro Editorial 

Gênero: Conto Horror

Nacionalidade: Brasileiro

Olá leitores, tudo bem com vocês? Mais uma semana se inicia e trago para vocês mais uma resenha nacional. 

Elevador 16 é um conto que faz parte da saga As Crônicas dos Mortos, do Rodrigo de Oliveira, você pode ler ele sem precisar ler os outros livros. A história se passa no mesmo dia em que o caos começa no mundo, em especial na cidade de São Paulo. 

Um evento está prestes a acontecer. Os cientistas descobrem a existência de um novo planeta, chamado Absinto que terá uma breve passagem pela Terra. E que mudará a vida de todos. 

Sábado. Dia em que o Absinto passará pela terra. 

Enquanto muitos se preparavam para ver a passagem do planeta Absinto, um prédio luxuoso do centro de São Paulo continua suas atividades normais com todos seus funcionários. Era pra ser um dia de folga, mas por ter muitos trabalhos acumulados todos tiveram que fazer horas extras. 

Nem todos ligavam pra esse evento esplêndido. 

Alguns funcionários queriam ver e festejar nesse dia e estavam doidos pra terminar suas atividades. Outros, porém, nem ligavam pra isso. E Mariana era uma dessas pessoas. Estava estressada e confusa e só queria terminar o trabalho para ir embora. 

Vamos para o elevador? 

16 pessoas se dirigem para o elevador, loucas para terminarem as atividades e irem embora (entre as pessoas Mariana e seus amigos). De repente ele para, as luzes se apagam e nada pega, celular, sistemas de alarmes, nada.  As pessoas entram em estado de alerta, o elevador parou entre 2 andares. 10 pessoas tem uma síncope e 6 ficam em pé, o pânico toma conta dessas pessoas que não sabem o que fazer. Eles estão sem comunicação nenhuma. E agora o que fazer? 

O que é isso? Ele tá me atacando, querendo  me morder. 

Depois de alguns minutos uma das pessoas que desmaiou de súbito, acorda, porém diferente, seus olhos agora totalmente brancos, vazios e 'inconsciente'. Raul ataca Mariana e todos tentam contê-lo. E um por um dos 10 desmaiados começam também a despertarem com o mesmo 'surto' do primeiro. Pupilas incolores, fúria e sedentos por carnes e vísceras. Os 6 entram em pânico.  Como sair do elevador? O que está acontecendo? 

Sem o alarme, entretanto, o som dos zumbis se amplificou tremendamente. Era uma sinfonia interminável e angustiante de gemidos.

- E agora? - Rodolfo perguntou, ofegante.

- Não faço a menor ideia. - Mariana enxugou o suor da testa mais uma vez. 

Todos tentam a todo custo salvar a própria pele. Com uma leitura boa, leve (muitas mortes sanguinárias) e uma escrita melhor ainda Rodrigo nos faz sentir na pele um misto de sensações. Um conto eletrizante que te cativará da primeira à última página. Que saber como essa história termina?  Você pode se surpreender. 

Que tal embarcamos juntos no Elevador 16? 

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