Resenha # O safado do 105

Autora: Mila Wander

Gênero: Romance Erótico   

Páginas: 512

Editora: Planeta dos Livros

Sinopse:A analista de sistemas Raissa Magalhães finalmente compra um imóvel e realiza o sonho de morar sozinha. Assim que ela se muda para a casa de número 104, descobre que seu novo vizinho, que ela apelida de Calvin, é um chef de cozinha alto, bonito, jovem e sarado. Com o tempo, ela descobre que dormir em seu novo quarto será uma missão impossível. Da casa 105, geminada com a sua, chegam, noite após noite, gemidos e gritos de prazer das mulheres que visitam seu vizinho. A vocação do rapaz para a safadeza não só impedirá Raissa de dormir profundamente, mas irá incitá-la e excitá-la de tal maneira que ela, também, começará a frequentar o 105. O desejo de Raissa se transformará em paixão. Só que a analista de sistemas sabe muito bem que se apaixonar por um homem com tamanho currículo sexual pode não ser a coisa mais sensata. Conseguirá Raissa mudar o jeito irresponsável e descompromissado de seu vizinho, fazendo-o se apaixonar por ela? Ou será que almejar um futuro amoroso ao lado de um safado convicto é pura ilusão? Descubra ao ler este romance de Mila Wander, o fenômeno brasileiro da plataforma digital Wattpad, com mais de 4 milhões de leituras, uma obra na qual erotismo e romantismo são dois bons vizinhos.

Resenha

Olá Pessoas ? Como vocês estão? Bom vim compartilhar minha experiencia lendo os Livros da Mila.

Como não se apaixonar por essa historia? *-*

Preciso agradecer a Michelle que me recomendou a leitura do Livro da Mila Wander, que conquistou meu coração, confesso que encontrei grande conexão na escrita da autora, é realmente incrível.

A historia relata a vida de Raissa de 28 anos, filha que deve satisfação aos pais a cada passo que dá, mesmo assim com muito esforço Raissa conquista seu primeiro imóvel, e junto veio sua liberdade e começa sua aventura de morar sozinha em sua casa 104.

Em sua mudança  ela se depara com seu vizinho, do qual ela apelida de Calvin, sim só porque ele estava usando uma cueca da Calvin klein RS. O que dizer de Calvin? Sedutor só de olhar , muito mulherengo por sinal, morador do 105 ,ela já atraída pelo seu físico ela já começou a pensar nas regras que ela teria , para evitar que seu vizinho desse em cima dela, de que eles se envolvesse, afinal Calvin era de atrair pensamentos bem pervertido, e ela não queria cair ser presa fácil.

‘’Depois d eu um segundo,lembrei que eo cara era cafajeste, cretino, maníaco sexual.Um...Safado fofo, protetor, sensível, que sabe cozinhar, entende de jardinagem, monta móveis (..)”

É previsível já pela historia de que eles vão ter um caso, e de que vai rolar romance, só que a historia fica interessante, porque Raissa faz o papel de ajudar Calvin a superar coisas que ele sofreu na vida, ele pode ser aparentemente ótimo de vida, porem ele sofre calado , e ela descobre e tenta ajudá-lo da melhor maneira, mesmo amando ele , e mesmo sabendo que não é retribuído.

Seus olhos não largavam os meus por nada. Mantinham a mesma segurança e firmeza, mas ao

mesmo tempo exalavam suavidade, dedicação. Era estranho. Calvin era um grande mistério para mim.

Mas nada me impediu de viver aquele nosso momento com toda a intensidade.

Raissa não desiste, e ao mesmo tempo Calvin também não, ele tenta lutar contra seus problemas para receber o que a Raissa está tentando lhe dar.

Primeiro ponto fiquei completamente encantada com a ligação que autora colocou entre eles a comunicação através de Clarice Lispector ,“a tia Clarice”. RS Achei sensível, são as frases de impacto , e com um tamanho significado para ambos os personagens.

Confesso que de inicio pensei “há deve ser clichê”, mais eu me envolvi com os personagens, os relatos sexuais , são bem quentes e ao mesmo tempo neutros, não é algo de espantar, e ao mesmo tempo você consegue ler com amor, eu mesmo consigo ler as essas cenas, e imaginar o quanto os personagens se entregam um ao outro.

Sou daquele tipo de leitora que fica “ai porque não aparece um Calvin na minha vida” ahaha brincadeiras a parte.

Outro ponto importante pra mim, é que mesmo com tantos problemas pessoas e internos que Calvin passava, ele era parceiro de todos os momentos, ele ajudou Raissa mesmo quando ele não tinha forças pra lidar com seus próprios problemas, mais ele estava lá para abraçar e amenizar as dores e sofrimentos que Raissa passava.

A escrita da autora é leve, é de fácil compreensão, gosto muito da forma que ela colocou a historia, com uma narrativa juvenil, dos dias de hoje, gírias e termos do tipo “é isso mesmo produção?”, isso facilita muito a leitura, e faz também com que nossa imaginação seja mais real ainda, porque são termos usados por nós hoje em dia.

Também lembrando que o livro mostra muito a importância da família, Raissa reclamava de que ela precisava de liberdade, que precisava de seu espaço, e quando ela descobriu o mundo de Calvin , ela percebeu o quanto é triste ser sozinho, e quando ela começa não a valorizar, porque é algo que ela nunca fez foi ser uma filha ingrata, mais ela percebeu que é importante ter pessoas que amamos sempre perto, e o jeito que a família dele abraçou Calvin é lindo.

Classificação total do livro e motivos pessoais como leitora:
Dou 5 Estrelas!

Gente esse ano está difícil terceiro livro , e não vejo problema algum de dar menos que  5 estrelas?

*Muita Clarice Lispector

*cenas quentes e gostosas de ler

* A autora manteve o nome do personagem principal por segredo durante a historia toda, no fim que é revelado, e confesso que isso foi muito excitante.

* As falas da Raissa se tornaram engraçadas em vários momentos “é isso mesmo produção”? (eu adoro)

*Personagens secundários que vejo na vida real, família (que não é perfeita, mais no fim é a família que está lá), e as putianes  né, a prima vaca , e as Karen-quenga da vida. Quem nunca teve?

Por esses e outros que é a ligação que eu tive com o livro, que particularmente cada pessoa tem a sua ligação com a leitura. Não dá pra dizer que todos vão sentir a mesma coisa, mais minha opinião como leitura, sim vocês iram gostar é uma boa leitura. 

Colunista Thaís Stéfanni