Selvageria Urbana –
Adiel Machado
Conrado e Guilherme são investigadores federais que procuram
provas sobre a entrada e saída de drogas no país, e muitas vezes em suas ações
usam mais de improviso do que algo preparado e estudado, sendo até mesmo criticados
pelos colegas e superiores, apesar de sua eficiência.
Guilherme é sempre o mais tranquilo e seguia todos os
protocolos. Já Conrado seguia mais os seus instintos e agia por impulso na
maioria das vezes, em total contraponto com Guilherme, no entanto este sempre
segurava o colega e amigo. Um parceiro completava o outro.
Em sua investigação, a dupla se depara com o Lagarto, líder
de um grupo de seguidores que são, sem trocadilhos, bem selvagens, chegando até mesmo a querer ser mais parecido com o réptil escamoso.
O problema é que tem gente muito importante no meio e
disposta a tirar a dupla do caminho usando de todos os meios possíveis, os
quais precisam de toda a sua coragem e argúcia para conseguir prender os
criminosos, que são muito organizados e protegidos.
O vilão aqui na realidade não é um só, e isso nos dá a dimensão do título do livro. Um embate do bem contra o mal. quem será que vai levar a melhor?
Adiel Machado apresenta, em sua obra, um retrato cru e selvagem
sobre o crime organizado, talvez de uma forma que ninguém ainda tenha visto,
utilizando de suspense e elementos de terror. O que de certa forma ameniza
algumas ações que não ocorrem no decorrer de uma investigação real.
Recomendo o livro para quem tem bastante estômago e gosta de
terror, principalmente nas partes em que o livro destaca o que acontece nos
presídios brasileiros.
Antonio Henrique Fernandes
Resenhista em parceria
www.navioerrante.blogspot.com.br
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