Reflexões

31 janeiro 2014



Galera, antes de cada capítulo do livro O Voo da Fênix, há uma carta de Natália para a Fênix. No entanto, se eu postasse todas as cartas aqui, creio que os textos ficariam muito extensos e o pessoal não teria vontade de ler.

Por isso, decidi abreviar a postagem e disponibilizei as cartas para download através do 4Shared no link abaixo, para quem se interessar.


E agora o segundo capítulo! Boa leitura!



SEGUNDA LIÇÃO – Tudo Serve ao Bem...

Ele a observava apenas. Sem lágrimas nos olhos, sem ressentimentos. Natália era ainda tão jovem... Vendo-a deitada e inconsciente naquela cama de hospital, parecia-lhe uma criança dormindo em profundo sono sem sonhos.  Ele vira a doença nascendo e crescendo dentro dela. A mancha negra do aneurisma no cérebro. Ele sempre vira essa mancha negra dentro dela. Nada disse, pois sabia que não poderia interferir e o mal que causaria seria maior do que o bem que ele pudesse desejar causar. Num primeiro momento, sentiu a revolta brotando e, de fato, não lhe pareceu justo que uma doença assim tão destrutiva acontecesse a uma moça tão jovem. Depois tratou de concentrar suas energias em orações e foi avisado de que a doença acontecera para o bem dela e que a faria crescer, que evoluiria e aprenderia com ela. Ele ouvira muitas vezes, de muitas bocas diferentes, que os males serviam ao bem. Como o mal poderia servir ao bem? Ele havia feito esta mesma pergunta a muitos ouvintes e depois de ouvir inúmeras respostas acabara por se convencer de que as coisas eram assim mesmo. Ou por egoísmo, ou por consolo da sua própria alma egoísta. Egoísta, porque sofreria muito menos com a dor das pessoas a quem amava, se pensasse que estavam sofrendo para o próprio bem. Consolo, por que doía bem menos nele se estivesse convencido de que os momentos difíceis servem para que aprendamos e evoluamos, assim como as pessoas que amamos, e porque era bem mais fácil pensar que os sofrimentos são passageiros, embora se saiba que nem todo sofrimento é passageiro pois alguns são permanentes. Não apenas permanentes aqui nesta vida, mas permanentes mesmo, os carmas, levados por toda a eternidade. Há carmas incuráveis. Mesmo milhares de vidas, de vindas e de voltas, nem sempre conseguem curá-los.

O caso de Natália, no entanto, parecia ainda indefinido para Andrew. Não tinha lembranças que lhe possibilitassem saber se já a conhecera em outra vida. Mesmo porque nunca a havia procurado em seu passado. “Que descaso,”, pensou ele “não ter procurado por ela até hoje!”, porque Natália era sua amiga. Talvez a melhor amiga que já tivera.  Conhecera-a ainda menina. Brincaram juntos durante a infância e aprenderam juntos, na adolescência, as primeiras lições de amor. Eram mais que irmãos, Andrew fazia parte da família. Era por isso que se admirava agora ao se dar conta de que nunca a procurara em vidas passadas, apesar das inúmeras sessões de regressão que havia feito na terapia.

Andrew sempre vira coisas estranhas e ouvira vozes também estranhas. Desde muito pequeno viveu rodeado por amigos imaginários e criaturas místicas, que o cercavam e contavam sobre o futuro. Ele podia prever gravidezes ainda não evidentes nem nos exames de sangue, podia sentir doenças nas pessoas, podia até mesmo ver a morte com sua ceifa acompanhando certas pessoas, que logo morriam. Era triste e causava-lhe muito medo. Principalmente quando a morte acompanhava pessoas jovens e crianças. Com quatro anos de idade, ainda no pré-escolar, Andrew via aquela sinistra acompanhando um coleguinha de classe. Como não sabia ainda de que se tratava, desenhou o amigo com a sombra negra a rodear-lhe, como se fosse uma aura envolvendo-lhe o corpo e, muito discretamente, no fundo do desenho, podia-se ver a figura encapuzada com um gancho na mão esquerda. Lembrava de ter visto o horror no rosto da professora, depois o horror no rosto da mãe, que fora chamada à escola e aconselhada que levasse Andrew a um psicólogo, a fim de fazer uma “avaliação psicológica”. Ele, ainda tão pequeno, registrara o termo “avaliação psicológica” em sua mente, como algo extremamente negativo. Ouvira naquela mesma noite, a discussão dos pais a respeito do que acontecera mais cedo na escola. Ambos gritavam e a mãe reforçava para o pai que seu filho não era louco e o pai dizia-lhe que ela era a responsável por ter gerado uma semente ruim e que Andrew sempre fora meio estranho mesmo. O pai dizia que a mãe deveria resolver sozinha a situação do filho louco e que ele não estaria ali para ser humilhado dessa forma. Na época, Andrew não entendeu o que ele quis dizer, mas o pai não voltaria para casa naquela noite, nem na noite seguinte e assim foi, até que ele não mais sentiu a falta do homem mal- humorado a ralhar com sua mãe o tempo todo. Passaram-se três dias e a criança do desenho de Andrew faleceu em um acidente de carro. A mãe do garoto se perdera em uma curva, dirigia o automóvel em alta velocidade e o filho, que vinha no banco de trás, não usava o cinto de segurança. O carro não capotara, mas com a violência da manobra, o menino fora arremessado ao lado, batendo fortemente a cabeça na lateral do veículo. A morte fora instantânea, porém a mãe do garoto não sofrera sequer um arranhão e o carro, nenhum dano material.

Quanto aos velhos, Andrew não se preocupava muito. Vira seus avós sofrerem muito antes que a figura aparecesse ao seu lado para resgatar suas almas agonizantes. Fora para ele um grande alívio quando constatou que a hora deles chegara. Perder um ente querido era triste, mas muito mais triste era para ele vê-los sofrendo, morrendo aos poucos, sentindo dores que já não podiam ser controladas por qualquer droga ou medicamento. Depois dos enterros, quase simultâneos, Andrew passou por grande período de depressão e culpa. Como poderia ter desejado a morte de seus próprios avós? Sentia-se um carrasco que acabara de levar os avós para a forca e executar-lhes a sentença de morte. Pensava ter ele próprio chamado a morte, atraindo-a para junto do leito dos avós. Pensava que se não tivesse desejado que morressem, eles ainda poderiam estar a seu lado e quem sabe tivessem se recuperado das enfermidades e retomado o convívio com a família.

Trancou-se em seu quarto por mais de quinze dias, recusando-se a sair, comer ou falar. Recordava-se agora, o desespero da mãe que implorava para que ele se alimentasse e quando deixava o quarto, permanecia recostada à porta, chorando baixinho, implorando a Deus que não levasse embora o seu filho, porque ela já estava sendo fraca demais para suportar a morte dos pais e se perdesse o filho agora, sua vida acabaria. Andrew a escutava. Ouvia suas preces, mas não podia consolá-la. Ela o odiaria quando soubesse que ele, o seu filho querido, fora o responsável pela morte dos avós. Ele a imaginava o tempo todo desprezando-o, enxotando e quem sabe até o mataria. Sim, porque uma criatura que atraía a morte para as outras pessoas, não merecia viver. Deveria ele próprio ser levado pela morte, acabando desta forma com o maldito ciclo que se formara a sua volta.

Foi então que decidiu dar cabo à própria vida, antes que fizesse mal a mais alguém. Andrew passou dias planejando tudo. Observou o horário em que a mãe saía para preencher a papelada do funeral dos avós. Resolveu que deveria dizer-lhe as últimas palavras, contar que ele era o assassino dos avós e que também tinha direito a uma última refeição (ele tinha visto, certa vez em um filme, que os condenados tinham esse direito). Também precisaria se confessar para um padre antes de morrer, porque não queria passar o resto da eternidade ardendo no fogo do inferno. E teria ainda que pagar a penitência que lhe fosse imposta, ou a confissão de nada adiantaria e arderia da mesma forma no fogo do inferno. Esperou por mais uma saída de sua mãe e correu até a igreja do bairro. Sentou-se na última fileira, na direção do altar para que pudesse ver de frente a imagem de Jesus crucificado. A igreja estava vazia, o que deixou Andrew aliviado. Temia que alguém o visse, ou pior, o ouvisse. Não queria que ninguém soubesse de seu pecado além da mãe e do padre. Ficou horas ali sentado, imóvel, apenas observando o altar e pensando. Não se atreveu a fazer nenhuma oração. Preferiu o silêncio. Se Deus já sabia mesmo de todas as coisas, para que rezar então? O padre o observou por um longo tempo, analisando se devia ou não ir até o menino. Como estava entardecendo, achou melhor perguntar o que ele queria. Tamanha foi sua surpresa ao ouvir a confissão de Andrew. “Eu matei os meus avós”_ dissera  apenas. O pároco nada disse, apenas refletiu por um momento antes de pedir para o garoto, agora com pouco mais de doze anos, que lhe explicasse melhor como matara os avós. Andrew relatou o que sentira e o que vira, entre prantos. Parou algumas vezes para retomar o fôlego, contou a sua história desde o início e disse o que pretendia fazer.

— Você não os matou — disse o padre com a voz suave, talvez a voz mais suave que Andrew já ouvira em sua vida — e não será castigado, filho. O garoto ergueu os olhos, fitando curiosamente o rosto do velho padre. Como poderia ser inocente? Quis sair correndo, acabar de vez com tudo aquilo, mas o que acabara de ouvir o fez pensar que talvez ainda tivesse uma chance. Poderia quem sabe, haver uma maneira de salvar sua alma e então ele não precisaria morrer ainda. Uma fagulha de esperança acendeu-se no coração de Andrew, enquanto o padre saía do confessionário e o convidava a sentar-se a seu lado em um dos bancos em frente ao Jesus morto.

— Olhe para ele, filho, e me diga o que você vê. — Andrew fixou os olhos na imagem, olhou atento tentando encontrar algo desconhecido, tentando reconhecer a morte ao lado de Jesus.

— É só uma imagem. — respondeu ele acanhado.

— Não é só uma imagem. É a imagem de seu irmão Jesus Cristo. Você já deve ter ouvido a história de Jesus, não é verdade? Sempre tão dramatizada que quase perdeu sua verdadeira essência. Você também deve saber que Jesus nasceu de uma simples mortal, a Virgem Maria e que cresceu sem saber exatamente qual era a missão que seu Pai lhe havia destinado. — Andrew fez que sim com a cabeça — mas Jesus descobriu sua missão e viveu o resto de seus dias em função de cumprir a vontade de Deus, até mesmo na hora de sua morte. Jesus ouvia o grande Pai e, no entanto, sabia que iria morrer, que seria torturado e humilhado, mas em nenhum momento pensou em desistir ou em tirar a própria vida. O que você ainda não sabe, é que Deus destinou também uma missão a cada um de nós e que precisamos ser fortes para cumprir essa missão. Nem sempre é fácil, — o padre segurou uma das mãos de Andrew — pode ser muito penoso, mas é para o nosso bem, para que possamos aprender. Algumas pessoas são especiais, filho. A missão pode ser mais difícil para essas pessoas. Jesus Cristo, por exemplo, era uma pessoa especial e não foi à toa que nasceu aqui nesta Terra como o Filho de Deus. Você é especial e talvez por isso tenha recebido esse dom. Pense, se Deus o incumbiu de ver a morte aproximando-se das pessoas, de ouvir vozes lhe contando o futuro, é por que deve esperar algo especial de você. Você deve orar sempre que estas vozes e estas visões se apresentarem a você. Ore e peça ao Pai que lhe mostre o caminho do amor, da devoção. Eu não posso lhe garantir qual é a sua missão, mas garanto que a resposta está no amor e é amando que você deve encontrá-la. Quem é a pessoa a quem você mais ama?

— Mi... Minha mãe... — gaguejou Andrew.

— Sua mãe também o ama, filho. Então você deve voltar para casa e abraçá-la fortemente. Ela deve estar esperando por este abraço há muito tempo. Conte tudo a ela. Tenho certeza de que ela o compreenderá e o ajudará a encontrar seu caminho. E tire da cabeça estas ideias de morte. Sua mãe saberá perdoá-lo, caso tenha cometido algum pecado. Mas se precisar de mim, volte. Eu estarei aqui para qualquer coisa de que precisar.

Andrew saiu da igreja aliviado. Estava com muito medo da hora de tirar a própria vida. Era bom saber que não precisaria mais cometer o suicídio. Já estava escurecendo e a mãe certamente já chegara a casa. Mesmo assim, ele decidiu caminhar um pouco sozinho, pelas ruas da cidade antes de voltar para casa. Dobrara uma esquina e mais outra. O breu abateu-se de vez sobre as luzes fracas da iluminação pública, ainda não presente em todas as ruas do bairro, e Andrew viu-se completamente perdido na escuridão. Seu coração batia forte e a sensação de alívio o abandonara. Andava cada vez mais depressa virando esquinas, pedindo informação aos poucos transeuntes que encontrava. Inutilmente, pois não sabiam informar-lhe para onde deveria seguir. Olhou para o céu... Deus o estaria punindo pelos pensamentos infames de tirar a própria vida? Pela agonia da mãe em ver seu filho trancado no quarto, quase sem se alimentar por tantos dias? Por ele ter matado seus avós? Este último pensamento quase o fez desfalecer. O padre mentira? Ele era também um dos filhos de Deus? Tinha mesmo uma missão a cumprir? Então por que justamente agora que tinha ouvido o que precisava saber, merecia estar perdido ali, naquelas ruas frias e escuras, sem a proteção da mãe ou de um abrigo para proteger-se do frio? Andrew ouviu vozes se aproximando na rua escura. Viu apenas vultos, movendo-se na escuridão e ouviu a voz de sua avó, alta e clara, gritando para ele não ter medo, porque ela agora o faria dormir por um tempo.

Quando acordara, na UTI de um hospital público, vira sua mãe repousando em uma cadeira colocada ao lado de seu leito. Ele quis chamá-la, dizer que estava vivo, mas não podia se mexer. Havia tubos enfiados em sua garganta e estava amarrado na cama. Um dos olhos estava completamente tapado por uma atadura que lhe envolvia toda a cabeça. A única forma de comunicação era um raio de luz que penetrava na fresta apertada do outro olho ainda inchado. Não demorou para que a mãe despertasse. Andrew viu as lágrimas de emoção e felicidade escorrerem pela face pálida da mãe magra ao seu lado. “Perdão, mamãe! Perdão!” gritava em sua mente, mas nenhum som saía da garganta entubada de canos plásticos.

Passadas algumas semanas, ele finalmente criou coragem e contou tudo para sua mãe. Falou das vozes e principalmente da culpa pela morte dos avós. Falou que queria se matar, contou toda a conversa com o padre, de quem por sinal, ele se lembrava perfeitamente. Reforçou ainda, dizendo que o assalto e a surra que levara teria sido seu castigo, escolhido por Deus para se redimir do seu pecado mortal e que agora entendia que se sua vida tinha sido poupada é por que tinha mesmo uma missão a cumprir e expressou a imensa vontade que sentia agora de descobrir qual era.

Muito tempo se passara até este dia em que Andrew voltara ao mesmo hospital para visitar Natália. Tinha crescido e se tornara um homem forte de cabelos incrivelmente ruivos. Ainda fazia terapia, talvez para se livrar das vozes, talvez para encontrá-las. Mas nada mudara desde a sua infância e por isso sabia que a vida de Natália ainda não chegara ao fim. Qual seria a missão dela? Fosse qual fosse, ele a amava como a uma irmã e estaria a seu lado, amando-a e ajudando no que fosse possível.

Raquel Pagno
www.raquelpagno.com    

15 comentários:

  1. Ansiosa para ler o terceiro capitulo *----*

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  2. Obrigada pela visita amanda! Espero tê-la por aqui nas próximas sestas também! ;)
    Beijocas!

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  3. oi linda!
    infelizmente o 4shared tá bloqueado aqui no trabalho, não consigo abrir ele =/ mas eu vou tentar baixar essas cartas pra ler!
    /só senti falta de um link para primeiro cap! E adorei ver tanto texto no post (eu acho q te pentelhei com isso uma vez hahahah) ♥ ♥ vc escreve tão bem Raquel, eu quero mais já, eu não teria me importado em ler dez capítulos agora, vendo isso! Gostei muito dele (e ele ser ruivo me afetou ainda mais...=x) Me senti totalmente envolvida com a história! Quero saber o q acontece com a Natalia melhor, e com o Andrew (que nome lindo, alias, engraçado, em um dos livros q escrevo meu ruivo se chama Adam, acho que nomes com A combinam com ruivos - e isso foi um comentário completamente aleatório mas é que me empolguei u.u ele quase ia se chamar Andrew tbm) Vou ficar ansiosa pelo próximo cap! Você vai me achar louca, mas eu tava bem pensando em algo pra fazer no photoshop, acho q vou brincar com a imagem que tive do Andrew na cabeça, viagens minhas, mas se quiser lhe mostro^^
    Bjus bjus!
    Pan
    Pan's Mind - [Vi no Facebook #01] Nova Tag! - Humans of New York!

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    1. Pandora L.! Que bom vê-la por aqui!

      Posso enviar as cartas pra vc, é só mandar um e-mail para raquelpagno@hotmail.com ;)

      Pois é, vc foi uma das que mais pediu capítulos grandões. rsrsrs

      Vacilo meu não colocar o link na postagem :/

      http://asleiturasdamila.blogspot.com.br/2014/01/reflexoes_24.html

      Que bom que vc gostou. :D :D :D
      Dois ruivos com A, curioso, poderíamos ter dois Andrews né? hehe

      Quero ver como vc imaginou ele sim, depois me mostra e, se vc deixar, eu posto a imagem aqui. :)

      Não deixe de acompanhar, prometo que será emocionante!
      Beijos!

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  4. Olá, estou gostando muito da narrativa. Adorei a escrita e os mistérios que permeiam a trama.
    Estou aguardando o próximo capítulo. Me surpreendi bastante com a história! xD

    Abraços!
    www.umomt.com

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    1. Olá Matheus! Que bom que vc veio! ;)
      Feliz saber que está gostando, vem muitas surpresas por aí.
      Não perca os próximos capítulos.
      Beijos! :D

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  5. Que capítulo intenso!! Gostei muito do Andrew também, fiquei feliz por ter aparecido esse padre na vida dele no momento exato em que ele precisava. Esse dom dele realmente deve ser bem difícil de lidar, afinal, ele vê algumas coisas que acontecerão e não pode fazer nada.

    E estou bem curiosa para saber qual é a missão da Natália.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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    1. Que bom que gostou Ju! :D

      Não é nada fácil pro Andrew carregar a morte nas suas costas, mas ao mesmo tempo que isso fez com que ele sofresse, também o fez aprender a lidar com as coisas que estão além da nossa compreensão.

      Não deixe de acompanhar os próximos capítulos! Beijos!

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  6. Oi Raquel!
    Adorei!
    Amei Andrew! E amei o fato de ser ruivo! Todos os personagens ruivos que li até agora foram tão fofos! Espero continuar gostando dele! Tadinho!
    Amei o texto!
    Beijos

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    1. Oi Paula! Fico feliz em tê-la por aqui! :D

      Sim, ruivos são mesmo uns fofos! Andrew é o melhor amigo de Natália, apesar de todos os seus problemas, ele está sempre ao seu lado.

      Te vejo no próximo capítulo! Beijos!

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  7. Oi,
    Esse capitulo foi sem o que me ganhou mais, a história dele está me deixando curiosa pela leituras dos próximos, esse dom é relativamente sofrido, você consegue vê as coisas e não consegue muda-las, gosto de histórias com essas bordagens, pelo visto o próximo capitulo será no mesmo timo que esse.

    Me avise quando tive o próximos capítulos ;)
    Beijos

    Mari - Stories And Advice

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    1. Olá Mari! Seja bem vinda!

      É um dom meio maldito, já que ele não pode alterar o destino das pessoas, mesmo sabendo o que irá acontecer. Um verdadeiro peso nas costas de Andrew. :(

      Os capítulos são postados sempre às sextas-feiras. conto com sua visita nos próximos! Beijocas!

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  8. Oi Raquel,

    Fiquei intrigada e emocionada com esse segundo capítulo.
    Realmente é um dom incomum e que que traz consigo muita tristeza, principalmente para uma criança de 12 anos.

    Beijos,

    --
    Priscila Yume
    http://yumeeoslivros.blogspot.com.br/

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    1. Olá Priscila! Que bom que vc veio! :D

      É o Andrew sem dúvidas sofreu um bocado, mas às vezes precisamos nos adaptar com as coisas que não podemos mudar, né? De certa forma, o destino quis que ele se aproximasse de Natália, justamente para com seu dom, ensiná-la a superar suas dificuldades.
      Não perca os próximos capítulos! Beijocas!

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  9. De inicio a leitura não me atraiu muito, mas com o passar das frases, achei bem interessante. Parece que ele tem uma grande bagagem emocional, e esta tentando lidar com isso. Espero que consiga - estou ansiosa pela continuidade da história!

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