Olá Galerinha!
Tudo bom?
Agora é a hora de conhecermos melhor a autora.
1. Suelen Fernandes (Blog - Era uma vez... o
Livro): “Como surgiu a ideia de escrever um livro
baseado na música Dezesseis da banda brasileira Legião Urbana?”
Simone: Antes de mais nada, agradeço por estarem me ajudando com
a divulgação. Obrigada! Sejam todos bem-vindos à estrada da morte!
Bom, eu sempre fui fã da banda Legião Urbana,
e sempre que escuto uma canção deles, penso: — Por que não? Afinal de contas, suas letras
são intensas e de fundo poético, narradas como se fosse um filme. Na verdade,
tudo aconteceu em uma tarde de terça-feira (não me lembro a data), eu me
sentei em frente ao computador e dei play
em uma pasta de músicas que levava como título: Rock Nacional. Minutos depois, escutei a canção Dezesseis e senti
um desejo enorme em dar vida a João Roberto — o
Johnny — e
seu Opala metálico azul.
2. Michelle Ladislau (Blog – As Leituras da
Mila): Qual foi sua reação ao ver seu trabalho
recompensado e finalmente publicar por uma editora?
Simone:
Estou muito feliz, pois Dezesseis será
publicado por uma casa editorial que eu já tenho dentro do coração há tempos,
ou seja, a Tribo das Letras. O meu
primeiro livro, “Entre o Céu e o inferno”,
foi uma publicação independente por opção, e não me arrependo de forma alguma.
Agora, com Dezesseis, foquei na questão de divulgação e, é claro,
reconhecimento, pois é nítido que quando se tem uma casa editoral, seu trabalho
é levado mais a sério. Eu digo isso por experiência.
3. Fernanda Braga (Blog – Mato Por Livros): Sabemos
que muitos leitores só gostam do famoso The Happy End! E suas histórias são
cheias de emoção, drama, lutas, lágrimas, mas também muitos sorrisos, e sempre
muito amor. Qual a maior dificuldade em escrever histórias com tanta
intensidade?
Simone:
Eu sou toda coração e intensidade! Não é a
toa que os gêneros que mais curto são “drama
e romance”. Não vejo dificuldade alguma em escrever algo intenso, me dou
bem com isso... Falar do cotidiano e do coração é algo que me dá prazer. Sempre
tenho como propósito tocar o âmago do leitor, assim como gosto de ser tocada
quando leio algum texto. Emoções, dramas, lutas, reviravoltas, lágrimas,
sorrisos e amores fazem parte do jogo da vida. Isso é divino!
4 4- Gabriela
Sumariva (Blog - Morada dos Livros): Como foi viver a história de João Roberto e
colocá-la no papel?
Simone:
Foi mágico! Lembro-me da época que a canção
foi lançada, eu ouvia em “modo repeat”.
Por inúmeras vezes pensava como seria legal ter um livro ou um filme desta
canção. Aliás, quase tudo da Legião Urbana de fato se tornaria um
deleite para os olhos e para o coração. Suas letras carregam magia! Foi sensacional criar João Roberto em detalhes,
eu vivi tudo, como se eu mesma fosse o próprio Johnny. A letra da canção está
no enredo, de forma que toque o coração do leitor, especialmente se o leitor
for fã da banda e curtir a música.
5. Angélica Félix (Blog – A Libri): Como
foi o processo criativo e quanto tempo você demorou para escrever Dezesseis?
Simone: Por incrível que pareça, eu jamais marco
datas (nem no início e nem no término de um enredo). O meu foco sempre foi
escrever por prazer, sem datas e metas. Não me recordo quando comecei e terminei
de escrever “Entre o Céu e o Inferno”
e isso também aconteceu com “Dezesseis”.
A única coisa que posso dizer é que demorei oito meses para escrever meu
primeiro livro, e uns onze meses para escrever o segundo. Isso é só uma
referência. Agora, quanto ao processo criativo, eu respiro música... Assim,
tudo que escrevo tem um fundo musical, e de uma forma ou de outra, insiro o que
escuto no contexto.
6. Natalia Mota (Blog
– Imagine Book): Você esteve
consciente do que escreveria em Dezesseis, ou algumas ideias vieram com o
decorrer da escrita?
Simone: Sempre estive ciente de que colocaria a letra da
canção na narrativa ou em diálogos. O enredo carrega grande carga emocional,
pois quem conhece a letra da canção, sabe o final. E, para isso, tive que criar
algo digno de um filme, condizendo com um coração partido de dezesseis anos. O
leitor terá além de romance e disputas, muitas descobertas dilacerantes. E o
final... Ahhh, o final! Cesso meus comentários por aqui. rs
7.
Renata
Pereira (Blog – Uma leitura a mais): A gente vê tantos novos autores a cada dia
querendo se firmar no mercado editorial. Todo mundo fala que é muito complicado
publicar no Brasil, se auto publicar é mais complicado ainda. Sem editora, com
editora... conta um pouco desse processo de “sou escritora, vou ter coragem e
seguir em frente.”
Simone: Particularmente sinto prazer em editorar meus próprios textos, ou seja,
estar à frente da revisão, capa, diagramação, tirar orçamento com a gráfica,
dar “O.k.” para que os exemplares ganhem vida em formato físico. A diferença de
estar em uma casa editorial é única e exclusiva: divulgação e reconhecimento. Por fim, muitas vezes o autor
independente é visto como incapaz, pelo fato de não publicar por uma editora.
Acredito que essa é a maior dificuldade. De qualquer forma, independente ou
não, é essencial que tenha comprometimento e profissionalismo em todos os
sentidos, seja na criação/construção do enredo e também em sua editoração. De
resto, basta seguir em frente.
8.
Tania Bueno
(Blog – As Faces da Leitura): Agora estou ouvindo Dezesseis, fazer um flashback
para os meus dezesseis e pensar nos dezesseis da galera de hoje é muito
interessante! Como na canção, Renato Russo dá um conselho: “que isto sirva de
aviso pra vocês”, mas a galera sabia que não foi um acidente e sim uma opção em
estar na estrada da morte e seguir numa viagem além, por causa de um coração
partido. Minha pergunta é: quando você escreveu Dezesseis, se inspirou na
música e fez um flashback para os seus dezesseis? E para quem você escreveu
esta primorosa obra? Que mensagem pensou ou pensa em transmitir?
Simone: “Dezesseis – A Estrada da
Morte” é
nada mais que a letra da canção, dentro de um contexto com muito amor,
descobertas e reviravoltas. SIM, eu fiz um flashback
para os meus dezesseis, porém, não foi tão atrativo como o enredo do livro.
Aliás, eu procuro escrever aquilo que já tenho conhecimento de causa, e,
principalmente, aquilo que sonho (acordada ou dormindo), desde os primórdios
até hoje em dia. O enredo foi escrito para tocar corações, alguns dos trechos
estão bem próximos a letra da canção. No entanto, há muitas outras coisas que
foram inseridas na trama para dar verossimilhança ao conteúdo. Penso em
transmitir verdade e amor nos meus textos, e com Dezesseis não foi diferente.
Essa é sempre a mensagem!
Agradeço aos blogs parceiros
por participarem desta linda semana de divulgação. Também quero agradecer a
cada um que separou um tempinho para conferir as postagens: curtindo,
comentando, compartilhando (de forma positiva ou não)... São vocês que fazem
valer a pena! João Roberto e sua trupe estão chegando! Obrigada! Obrigada!
Obrigada! Bem-vindos à estrada da morte!
Simone Pesci
Mi,
ResponderExcluirObrigada pela força de sempre!
João Roberto e sua trupe estão chegando. \o/
Abraços literários em todos que passam por aqui,
Simone Pesci
http://simonepesci.blogspot.com.br/