Bullying!
“Em uma escola da capital, particular, um garoto estudava com
o uso de uma bolsa de estudo integral, pois seus pais não tinham condições para
pagar a escola. Como ele era muito inteligente tinha ganho a bolsa de um sistema
que garante ao bom aluno estudo em uma escola particular.
No entanto, mesmo sendo inteligente esse garoto sofria bullying
de outros alunos, porque ele não era rico, não tinha posses e não era filho de
alguém importante. O uniforme que usava não era novo, era de segunda mão e o tênis
estava um pouco surrado, e era o único que tinha.
Certa vez, um dos professores presenciou um grupo de alunos,
liderado pelo aluno mais preguiçoso da escola, e proporcionalmente era o mais
rico, rindo e falando gracinhas para o aluno mais pobre. E passou a observar se
isso acontecia todos os dias. Depois que constatou que realmente o fato se
repetia diariamente, ficou muito sério.
Ele refletiu sobre o assunto e conversando com os demais
professores e mais o diretor da escola resolveram tomar uma atitude contra o
garoto, que por sua vez ia atingir aos demais alunos que o seguiam.
Em um dos intervalos das aulas, novamente o garoto rico, em
companhia de seus ‘amigos’ começaram a zombar do jovem porque ele não tinha
dinheiro para comprar lanches e havia trazido merenda de casa. O professor
imediatamente chamou os demais professores e começaram a zombar do garoto rico,
do mesmo jeito que ele zombava do menino pobre.
Começaram a chamar o autor da zombaria de desleixado,
preguiçoso, burro, que só não tinha notas maiores porque o pai pagava a escola.
A princípio, assustado, o garoto não tinha entendido porque estavam zombando
dele e começou a reclamar, mas o mais impressionante era que os seus próprios ‘amigos’
também passaram a rir dele exatamente porque sabiam que ele era daquele jeito.
Ele baixou a cabeça e começou a chorar. Foi quando o
professor que começou a zombaria chegou perto e lhe perguntou se havia gostado
de ser alvo de gracejos, com seus colegas rindo dele. O garoto respondeu
chorando que não gostara e aí o professor disse a ele que era assim que o outro
aluno se sentia. E isso se repetia todos os dias. Ele só passou por esse tipo
de situação naquele instante. E o fato de ele poder ter as coisas não
significava que ele era melhor ou superior, do mesmo jeito que os professores
poderiam ser melhores que ele ao zombá-lo. E o professor, com anuência do
diretor da escola, falou ainda que se isso continuasse ele seria ‘convidado’ a
se retirar da escola, independente do quanto o pai era rico. A escola não iria
tolerar que continuasse fazendo gracejos com esse aluno ou qualquer outro.
O garoto reconheceu que tinha errado, pois passou pela mesmo
experiencia, e prometeu nunca mais fazer tal coisa”.
Esse tipo de situação acontece muitas vezes, em qualquer
lugar do mundo. E na maioria das vezes não termina de um jeito bom, como
contado acima, pelo contrário.
O fato de muitas famílias não ensinarem a seus filhos como se
portar em sociedade cria situações difíceis e embaraçosas, para todo mundo. Uma
boa educação abre portas e resolve muitos problemas, mas a má educação pode
desenvolver muitas experiências ruins. Pense em como educar para que fatos
dessa natureza não aconteçam e as crianças e adolescentes possam crescer com a
mente saudável e assim se tornar adultos responsáveis.
E você? Como reagiria? Igual ao professor?
Antonio Henrique Fernandes
Colunista
Adorei michelle, mesmo sendo algo super errado, o bullying nesses últimos tempos esta sendo algo tão pesado de se ver.
ResponderExcluirOlá Kerollyn,
ExcluirPor isso que as pessoas precisam se escudar de fatos dessa natureza. com educação isso vai diminuir.
um abraço,
Antonio Henrique
www.navioerrante.blogspot.com.br
Otimo texto, muitos deveriam ler. A sociedade precisa dessas mudanças porque mesmo sendo algo que acontece bastante, devia ser parado assim como esse professor fez e nao só com crianças.
ResponderExcluirOtimo blog!
Oi Aquela,
ExcluirObrigado, infelizmente o bullying é uma coisa que nos acompanha faz tempo e só com muita educação é que pode ser erradicado da sociedade.
um abraço,