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Capítulo 27
Uma
última olhada para a besta e empurrei rocha, apenas um pouco, por onde coubesse
uma pessoa. Se enfrentasse-os um de cada vez, minhas chances aumentavam
consideravelmente.
Afastei-me
e esperei, mas ninguém entrou. Preparei-me e saí. Não havia nenhum seguidor de
Adramelech nas redondezas. Não vi nada, apenas senti o cheiro familiar com que
me acostumara e conhecia muito bem. Efrat estava por perto, mas eu não o via
porque ele não estava em pé, nem transmutado como o cão branco. Ele estava de
joelhos.
—
Efrat? — pousei a mão em seu ombro. Ele virou-se e eu percebi que estava
chorando. Era uma cena que eu jamais imaginara presenciar.
—
Asher... ele voltou... — então ele me abraçou.
Meu
coração palpitou.
—
E ele não voltou só. Há outros. Muitos outros, uma legião inteira.
Não
acreditei. Não era possível.
—
Kenora — sussurrei antes de sair correndo. Seria verdade o que Efrat dissera?
Não, não podia ser!
Não
me importei com a passagem aberta, com o demônio que deixei para trás. Naquela
hora cheguei mesmo a me esquecer da existência de Adramelech. Apenas a
possibilidade de reencontrar Kenora existia. Quem sabe o Messias, em sua
infinita bondade, tivesse resolvido atender ao meu pedido?
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